Como todos podem ver, além da possibilidade de enviar comentários, também incluí no blog o meu endereço eletrônico, para facilitar o envio de comentários ou críticas. Ainda assim, há leitores que não querem receber respostas e enviam emails anônimos para fazer suposições e insinuações sem cabimento, geralmente sobre a pedofilia, já respondida aqui e o dízimo.
Penso que essas pessoas não conhecem a Igreja Católica e nunca passaram pela rica experiência de ofertar o seu dízimo em agradecimento a Deus.
Penso que essas pessoas não conhecem a Igreja Católica e nunca passaram pela rica experiência de ofertar o seu dízimo em agradecimento a Deus.
A propósito desse tema, já encaminhei resposta à Folha Metropolitana de Guarulhos, em outubro passado, por ocasião de matéria feita com o Sr. Elói Pietá, do PT, contra a Igreja Católica e contra mim. Segue a resposta para a Folha Metropolitana:
Ao
Jornal Folha Metropolitana
O jornalista Ricardo Filho fez matéria com o sr. Elói Pietá, com ataques diretos à Igreja e minha pessoa. A respeito da matéria, teço as seguintes considerações:
O Cristianismo está solidificado no Evangelho, que, no 5º. Mandamento diz "Não matarás” (Exo., 20, 13) ou (Mt, 5, 21-22). Esse "não matarás" implica na preservação da vida humana desde o momento da concepção.
O Código de Direito Canônico prevê a excomunhão dos praticantes de aborto, nos Cânones seguintes: “Cân. 1041 – São irregulares para receber ordens: Par. 4º. – quem tiver praticado homicídio voluntário, ou provocado aborto, tendo-se seguido o efeito, e todos os que tiverem cooperado positivamente.” “Cân. 1398 – Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae.”
No Catecismo da Igreja Católica, o aborto tem sua previsão nos
cânones 2270 a 2275. O Cân. 2270 inicia com esta determinação: “A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção”.
A Igreja não pode mudar o Evangelho. Ninguém é obrigado a ser católico. No entanto, quem escolhe o Cristianismo, deve seguir os Mandamentos e o Evangelho. Não pode praticar o aborto, não pode auxiliar no aborto, não pode apoiar o aborto. Os verdadeiros católicos não estão sofrendo nenhum constrangimento, pois seguem o Evangelho. Nenhum jogador de futebol pode jogar no Palmeiras e no Corinthians ao mesmo tempo. Assim, ou o Cristão segue o Evangelho ou ele não é Cristão. Não existe meio cristão, meio católico, meio evangélico. O sim deve ser sim e o não deve ser não.
A defesa da vida e do Evangelho é feita pela Diocese de Guarulhos há muito tempo. Em setembro de 2008, foi publicado no jornal da Diocese o artigo “PT – O MAIOR PARTIDO ABORTISTA DO BRASIL”.
O PT pode mudar o seu ideário e apresentar uma emenda constitucional, acrescentando a garantia do direito à vida desde a concepção até a morte natural. E pode retirar de seus objetivos a liberação do aborto, o “casamento” de pessoas do mesmo sexo e outros temas. O PT, desde 1991, com o Projeto de Lei n. 1135, proposto pelos deputados Sandra Starlig (PT-MG) e Eduardo Jorge (PT-SP), na Câmara Federal está tentando liberar o aborto. Esse objetivo foi incluído no PNHD-3, apresentado para a sociedade em 21.12.2009. Em 16.072010, com o “Consenso de Brasília”, o PT estabeleceu a meta de expandir a liberação do aborto para a América Latina. Em 04.10.2010, um dia após a eleição, o governo prorrogou convênio para estudo da liberação do aborto. Enquanto estava dizendo para a sociedade uma coisa, no dia seguinte ao do primeiro turno da eleição, fazia outra. Por esse motivo, entendo que o PT é o partido da morte: quer aprovar a liberação do aborto até o nono mês, o que se caracteriza um assassinato de um indefeso.
A candidata Dilma Rousseff e a Coligação para o Brasil seguir mudando me atribuiu, pelo jornais e no processo, a falsificação de documento verdadeiro e oficial da CNBB-Regional Sul-1, que orientava a divulgação ampla do “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, acompanhado de NOTA ASSINADA POR TRÊS BISPOS, para não votarem em partidos e candidatos que apóiam a liberação do aborto. A falsificação que o PT me atribuiu é uma mentira. Por isso, é o partido da mentira.
Ao contrário do que afirma o entrevistado, de que existem grupos dentro da Igreja, a CNBB emitiu NOTA OFICIAL APOIANDO O BISPO DIOCESANO DE GUARULHOS e esclareceu que ele age correta e regularmente.
Os Bispos, se quiserem, como qualquer outro cidadão brasileiro, podem indicar candidatos a deputado, a senador e a presidente da república. É um direito constitucional a sua manifestação.
O documento elaborado pela CNBB-Regional Sul-1 – com fatos verdadeiros – foi impresso com financiamento pessoal do Bispo Diocesano. Não há um centavo de dízimo, pois quem administra o dízimo é o padre da paróquia, não o Bispo Diocesano.
Solicito a publicação desta resposta, na próxima edição, no mesmo espaço e página da entrevista que ataca a Igreja Católica e a minha pessoa.
Guarulhos, 27 de outubro de 2010.Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo Diocesano de Guarulhos
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