TJ autoriza aborto de anencéfalo, mas mãe levará gravidez adiante Graziela Delalibera O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) autorizou a gestante R.N.S.R, 29 anos, de Palmares Paulista, a abortar um bebê sem cérebro, agora com 20 semanas. A gestante e o marido, no entanto, disseram que vão manter a decisão de levar a gravidez até o final, segundo a advogada de R., Joana Cristina Paulino. A advogada foi comunicada ontem da decisão do Tribunal pelo juiz Rodrigo Ricci Fernandes, de Santa Adélia. O juiz havia autorizado o procedimento no dia 10 de fevereiro, depois que um exame realizado pela mãe, no dia 25 de janeiro, diagnosticou que o feto era portador de acrania (tipo de anencefalia em que o feto não tem crânio e nem a pele que o reveste). Chocada com a informação, a gestante havia acionado a Justiça para fazer o aborto, pois a criança não tem chances de sobreviver fora da barriga da mãe. “A pretensão da família não é mais abortar. Ela (a gestante) está tranquila, com a pressão normal, e por enquanto não mudou de ideia”, disse a advogada, que conversou com o marido de R. na tarde de ontem. O aborto chegou a ser agendado, no Hospital Padre Albino, em Catanduva, mas o TJ havia proibido o procedimento por meio de uma liminar, atendendo pedido do advogado Marcos Antônio Favaro, de São Paulo, que se intitulou defensor do feto. Enquanto a autorização do aborto ficou suspensa pela liminar do TJ, a gestante foi procurada pela Igreja Católica, que se comprometeu em lhe dar toda a assistência necessária na gestação. Com isso, ela recuou e decidiu levar a gravidez adiante. R. tem sido acompanhada por um médico especialista de Catanduva, por indicação da Igreja Fonte: Diarioweb.com.br - São José do Rio Preto, 29 de Março, 2011 - 11:02 |
quarta-feira, 30 de março de 2011
Anencefalia: Justiça autoriza aborto mas mãe levará gravidez adiante
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